Livros

Peixe-elétrico #08

R$14,90

Leia nesta edição:

Marxismo e Guerra
Étienne Balibar

Fascismo comum, sonho e história
Tales Ab’Sáber

Cartas
De Gilles Deleuze para Félix Guattari

Que horas são?
Zuca Sardan e Francisco Alvim

Nós não vamos pagar nada
Pedro Meira Monteiro

Deslocamentos e instabilidades na ficção de Luiz Alfredo Garcia-Roza
Adriano Schwartz

Canções pela vida toda
Ronald Polito

Tentação – Uma leitura do conto de Clarice Lispector
Fabiane Secches

Rubem Fonseca e o caso do testemunho ficcional
Lara Norgaard

A obra como vontade: uma experiência de escritura com Roland Barthes
Socorro Acioli

Chernóbyl – 30 anos e 1 dia depois (fotos)
Bianca Vasconcellos

Rap da República de Pindorama na Alemanha
Renata Martins

Peixe-elétrico #09

R$19,90

O grande engodo – Marcos Nobre

O cientista político pensa a chegada da extrema-direita no mundo e no Brasil, os impasses das ciências humanas para entender a realidade atual, o esvaziamento da ideia de futuro e o papel das lutas identitárias em cenário de esgotamento democrático.

 

Olhar como construção – Agnaldo Farias e Tuca Vieira

O crítico e professor da FAU analisa o ensaio fotográfico Dead End, de Tuca Vieira, que ilustra esta edição da revista. Gentrificação e arquitetura são os termos principais do jogo do olhar entre o dado e o construído.

 

Cágado – Ana Paula Pacheco

Entra em cena o nonsense nessa comédia ligeira como tentativa de dar conta do momento Bolsonaro do país.

 

Freud como grão-burguês e o patriarcado na psicanálise – Alessandra Martins Parente

A psicanalista se debruça sobre o “Moisés” de Freud seguindo os passos de Walter Benjamin e Willy Haas em “De cidadão do mundo a grão-burguês”.

 

Ensaio sobre a origem das línguas –Jean-Jacques Rousseau

Nova tradução e na íntegra do ensaio clássico.

 

Dossiê Literatura – Adriano Schwartz

Organizado pelo professor de literatura contemporânea da USP, nove ensaios de jovens críticos tratam de diversas faces e questões da produção literária do pós-Segunda Guerra até hoje, no Brasil e no mundo. São eles: Athos Morais Valverde Júnior, Ellen Maria Vasconcellos, Henrique Balbi, Isabela Cordeiro Lopes, Mell Brites, Natalia Timerman, Paulo Avelino, Rafael Vaz de Souza e Wilker Sousa. Estudam, respectivamente: Ricardo Lísias, Ben Lerner, Tiago Ferro, Alejandro Zambra, Art Spiegelman, Karl Ove Knausgård,Juan José Saer,Ricardo Piglia e Georges Perec.

Peixe-elétrico Bob Dylan: Edição especial

R$14,90

Em sua primeira edição especial, a revista Peixe-elétrico selecionou ensaios que discutem sob diversos ângulos o campo cultural a partir da obra do Prêmio Nobel de Literatura de 2016, Bob Dylan.

O britânico PERRY ANDERSON analisa em ensaio polêmico as origens e os limites das revoluções embaladas pelo rock and roll. Sem abrir mão do rigor marxista, Anderson explica porque Rolling Stones, sim e Beatles, não; Beach Boys, sim e Bob Dylan, não.

O crítico literário ALCIR PÉCORA resenha o livro de memórias de Dylan, Crônicas, e encontra uma nobre linhagem para o autor.

Também da área da crítica literária, Walnice Nogueira Galvão apresenta os motivos pelos quais a premiação de Dylan para o Nobel de Literatura não faz nenhum sentido. Os conflitos entre cultura engajada e cultura pop atravessam todo o ensaio.

RICARDO LÍSIAS, editor da Peixe-elétrico, resenha a única ficção de Bob Dylan, o livro Tarântula, que chega ao Brasil em nova tradução.

O escritor VICTOR HERINGER escreve sobre o momento em que soube da premiação, sua reação e posteriores reflexões a respeito de um ídolo pop receber o prêmio máximo da literatura mundial.

Uma série de fotos norte-americanas pertencentes à Biblioteca do Congresso ilustram esta edição.

Peixe-elétrico Plataforma da nova geração: ed. especial

R$55,00

Peixe-elétrico – Plataforma da nova geração é um convite ao pensamento aberto, crítico e inconformista.

Vinte intelectuais da nova geração enfrentam a difícil tarefa de pensar o Brasil contemporâneo. Inspirados no famoso livro Plataforma da nova geração de 1945, que teve entre seus convidados Antonio Candido e Paulo Emílio Sales Gomes, Peixe-elétrico enviou as seguintes questões, com o intuito de fornecer alguns caminhos para os textos de nossos convidados:

  • Como entende o lugar do Brasil no mundo hoje?
  • O que pensa das chamadas Jornadas de Junho de 2013?
  • Como define o governo Bolsonaro?
  • Acredita haver uma marca geracional que atravessa a sua produção? Qual seria? Como você definiria a sua geração?
  • É possível identificar um sentimento principal que atravessa as suas reflexões?

Diferente do livro original, por geração nos aproximamos do conceito de outsider – intelectuais que começam agora, independente da idade, a ganhar voz no meio acadêmico ou…

Penélope

R$4,90

Uma atriz pornô e seu diretor num impasse cinematográfico, num impasse em suas vidas. Toda a força de um dos mais destacados escritores da nova geração, André de Leones, neste preciso retrato das angústias contemporâneas.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Peomas

R$14,90

Já no título, este livro nos instiga. Peomas é o quarto livro de Leandro Jardim, autor também de Todas as vozes cantamOs poemas que não gostamos dos nossos poetas favoritos e Rubores. Novamente, o poeta, contista, letrista e compositor oferece ao leitor, a partir de um competente exercício de metalinguagem, a oportunidade de se pensar ludicamente a literatura. Sim, Leandro é daqueles autores que encaram a escrita como um ofício (ainda que lúdico e prazeroso) e em cuja obra podemos entrever um projeto, um pensamento sobre o próprio fazer literário. Em seus livros há sempre uma hipótese do que pode vir a ser a poesia, a literatura, a autoria. Em Todas as vozes, por exemplo, a sugestão de que basta estar na linguagem para ser poeta. Agora, em Peomas, a insinuação é a de que a poesia pode estar no simples rearranjar dos signos. E se não é nova a hipótese (já tão levada a cabo por movimentos de vanguarda como o surrealismo e a pop-art) de que o que resta ao artista hoje é combinar e recombinar aquilo que já foi dito afim de que outros sentidos sejam produzidos, é única (e agradabilíssima ao leitor) a maneira como Jardim a testa ao longo deste novo livro. (Eu tenho escrito peomas,/ debruçado-me em porsas/ e parcas cançeõs/ alheias; tenho buscado o torto, o novo,/o alterado/desses sentimentos/iguais; tenho encontrado no erro/ outro efeito:/um certo/prazer em conhecê-lo).

Em dias em que muitos potetas, (ops!, poetas) se protegem debaixo do enorme guarda-chuva de neomarginais, o leitor poderá encontrar, em meio a tanta oferta, este livro belo e maduro, fruto de um trabalho competente e de uma sensibilidade única e intransferível.

Pequenos monólogos para mulheres

R$9,90

“Passando por temas que vão do ciúme ao desejo pela maternidade, do desprezo à paixão avassaladora, mas sempre imerso no poço profundo e incompreensível que é o amor, com suas contradições, ressentimentos, angústias e deslumbramentos, o dramaturgo Afonso Nilson propõe com Pequenos Monólogos para Mulheres um olhar para alguns aspectos do universo feminino que vai muito além das obviedades que compõem o terreno das relações amorosas.

“Além de ótima dramaturgia, os textos são um belo exercício para atrizes, iniciantes ou veteranas, que apostam na força da palavra bem escrita. Com poucas rubricas, os monólogos colocam o foco no ator – é ele, ou melhor, ela quem está no centro da ação. O tom eventualmente sórdido e transgressor com que as palavras de Afonso ganham vida delicia o leitor e propicia uma viagem imaginária pela cena onde o humor atua como revelador de possíveis, e improváveis, humanidades.”

Marisa Naspolini, atriz e pesquisadora teatral

Pequenos segredos

R$3,90

“Todos temos algumas coisas guardadas… Pequenos segredos… coisas nossas … Mas… algumas dessas coisas respondem à pergunta… como ser feliz? Será ter muitas posses? Ser reconhecido nas ruas como uma celebridade? Talvez ser um líder reverenciado… ou temido? Ter poder? Será que não há algo mais simples? O que pesa mais? “Pequenos segredos”, de Paulo Santoro, conto multimídia em formato inovador com ilustrações, música e vídeo integrados ao texto da história, toca nesse assunto, observando a relação entre o pai bem sucedido e poderoso e o filho entretido com seus brinquedos. São felizes? Você é feliz?”

Peso de papel

R$35,90

O livro, ao longo dos poemas em prosa, como os chama o autor, joga com o duplo sentido do título e da peça homônima, ao se alvoroçar com o papel que cumpre a literatura em sociedade dirigida pelo capital, tentando encontrar algum peso para o ofício que desempenha em meio à ventarola de novidades que alimenta o mundo do mercado.

Petaluma

R$14,90

Dentre as virtudes deste livro de contos, o segundo de Tiago Velasco, destaca-se em Petaluma o olhar sensível às questões do homem contemporâneo. Na narrativa que abre o livro, “Em pedaços”, acompanhamos o andar fraturado de um homem que acorda numa cama de hospital e que, com uma doença que desconhece, não tem o que fazer senão caminhar a esmo. A fragmentação de tempo e espaço e do próprio território psíquico do personagem trazem uma atmosfera becketiana que fisga o leitor já nas primeiras páginas.

Mais adiante, em “Reflexo” temos o homem niilista, sartreano, que abdica (por transgressão ou egoísmo?, se perguntará o leitor) de seu lugar social para viver conforme suas pulsões e demandas mais essenciais.

Tiago Velasco caminha, com destreza, (e esta é outra virtude deste livro), por diferentes gêneros e formatos narrativos: da sátira de costumes (“A morta de São José”) ao tragicômico (“Andrezza/ Ernesto”); do nanoconto (“Reflexo”) à narrativa mais longa, que incorpora ao texto de forma suplementativa, os registros jornalístico, cinematográfico e publicitário, o autor traz uma escrita polifônica e sintonizada com as aflições do homem (pós-)moderno.

Por fim, temos “Petaluma”, o conto (também novela, também poema, também autoficção) que fecha e dá nome ao livro. Um restaurante em que cidadãos de todos os lugares do mundo vão trabalhar como busboys é o cenário em que se desdobrarão as seculares e ásperas relações de classe, atualizadas aqui pela condição contemporânea ultraglobalizada.

Metáfora da condição desterritorializada do homem hoje, e escrito com linguagem econômica, direta e cortante, Petaluma irá te desterritorializar; na medida em que ser tocado e em entrar em contado verdadeiro com o outro (experiência que Tiago nos proporciona) já é sair de si.

Planejamento e políticas públicas no Brasil

R$19,90

Este Ensaio tem por objetivo resgatar as experiências de planejamento econômico e das políticas públicas no Brasil, a partir da II Grande Guerra, assim como destacar a falsa controvérsia entre planos e mercados no passado, no presente e no futuro do capitalismo no Brasil. É missão de todo processo de planejamento prospectar o futuro da economia e gerar cenários…

Poemas 1999-2014

R$19,90

Poemas 1999-2014 reúne os seis livros de poesia de Tarso de Melo (Santo André, 1976) e poemas esparsos mais recentes, marcando os 15 anos da edição do primeiro de seus livros, “A lapso”, de 1999, que foi seguido por “Carbono” (2002), “Planos de fuga e outros poemas” (2005), “Lugar algum” (2007), “Exames de rotina” (2008) e “Caderno inquieto” (2012), todos lançados originalmente em alguns dos mais prestigiados catálogos da poesia brasileira contemporânea. Nas palavras do poeta e crítico Guilherme Gontijo Flores, a obra de Tarso de Melo, “além de impressionar pelos poemas, o que mais chama atenção – a meu ver – é o percurso. Tanto o percurso interno dos livros, onde estão cada um dos poemas, quanto o percurso maior entre os livros (…). Esse percurso é marcado por uma crescente concretude (nada de concretismo) da linguagem e dos temas – Tarso faz parte de uma tradição de embate com o espaço urbano, de confrontamento direto com o presente, em que a poesia não serve de subterfúgio, escapatória, ou salvação. (…) É nesse mundo em conflito, permeado de dor e do desejo de poesia, que sua poesia caminha”.

Poemastros

R$37,90

Pra quem pensou em chamar de Naufragmentos seu primeiro livro de poemas, nada mais justo que tal título, à guisa de repetição sem fim do único livro que sempre damos a público. Público também permaneceu o desastre, aí, na fuça de todos, e engolfando todo mundo. “Tempo ainda de fezes, maus poemas”, diz o poeta maior drummondo, tempo de poemastros.

Poemitos

R$33,90

“Nos poemas aqui reunidos, o autor expõe o ritual de uma elaborada desconstrução do cotidiano, do lugar-comum, da melancolia, das ideologias em espiral, dos pesadelos da subjetividade, da loucura encenada, com a gana de/ ir justo até o fim/ o fundo de tudo,/ do poço, do fosso,/ do copo, do corpo.”

Excerto de Reynaldo Damazio, em orelha da edição impressa (2013).

Poesia e poética de Carlos Drummond de Andrade

R$14,90

Estudo clássico de John Gledson sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade é relançado pelo selo Peixe-elétrico Ensaios exclusivamente em formato digital. Edição revista e com prefácio inédito assinado por Vagner Camilo.

Poéticas do contemporâneo

R$9,90

A Coleção S/Z foi idealizada pensando em oferecer a pesquisadores e apaixonados por artes e literatura, ensaios e artigos, sempre inéditos, escritos por intelectuais de grande relevância da área de estudos culturais.

A ideia é colocar em cena o pensamento acadêmico de ponta antes mesmo de sua publicação definitiva em livros e revistas especializadas, promovendo assim o debate e a inovação com a agilidade que somente edições digitais em formato breve podem realizar.

S/Z é um convite ao que o pensamento da área de humanas tem de mais fascinante: repensar o mundo em toda a sua complexidade através da arte e da cultura.

Neste número a crítica literária Beatriz Resende discute a inserção da literatura brasileira na contemporaneidade. Num segundo ensaio, pensa a Poética a partir de Paul Valéry.

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