Policial, Suspense e Mistério

A bengala de Chaplin

R$14,90

A bengala de Chaplin é um trabalho da imaginação. Todo personagem e eventos são fictícios. Nenhuma semelhança com pessoas reais é intencional ou deve ser deduzida – uma leitura surpreendente, intensa e criativa em torno do desaparecimento da bengala da estátua de Charlie Chaplin na pacata, pequena e charmosa cidade de Vevey, na beira do lago Léman, na Suíça.

Esse mistério serve como pretexto para a criação de uma estrutura (exercícios, observações, variantes, notas, indicações em imperativo) que banha-se em métodos investigativos. O pulo do gato está no método que, em vez de coagir o objeto – ou de fixar a deambulação – permite justamente uma experimentação radical e plena de variações de velocidade.

Se o livro pudesse ser desenhado seria provavelmente formado por algumas linhas retas e várias pequenas formas ao redor delas. A busca de estrutura dá alcance ao livro, o motor/máquina de sua escrita move-se em linhas sutis, finas, alegres e venenosas. Encantadoras e traidoras. Entre feitiços e desencantos, Jackson, o personagem principal perde-se amargo e doce nos seus amores de cidades: Paris, Lausanne, Lisboa, Madrid e, sobretudo, nos ventos do Sul do mundo e de sua lha de Santa Catarina natal: de onde ele vem e que por onde vai, como uma bengala roubada…

A bengala de Chaplin revela-se um labirinto de jogos narrativos em que a linha entre diferentes estilos literários estreita-se até o infinito.

A chave do crime

R$14,90

É domingo e o delegado Diógenes Fleury prepara-se para aproveitar a praia, em frente ao Leme. O telefone toca quando está pronto para deixar o apartamento. Do outro lado da linha, seu assistente o avisa que um crime violento acaba de ocorrer em uma rua tranquila na Tijuca. Estamos em 1952 e as investigações do delegado levarão a uma descoberta surpreendente.

Os leitores de Sonia Roiter Stycer já conhecem os talentos de Fleury, o aplicado policial que esclareceu outros crimes intrincados, em “A Procura por Isabel” e “A Morta do Lago”. Neste novo romance, a autora desenvolve uma história tocante e repleta de mistérios, passada ao longo de 20 anos, em torno de uma estilista talentosa e o seu sonho de viver um amor de verdade.

A vida trágica da aeromoça Alice

R$9,90

Rio de Janeiro, década de 50. Por onde passa, Alice chama a atenção. Primeiro como secretária, depois como aeromoça da Panair, ela tem um enorme time de admiradores. Misteriosamente, porém, vários de seus namorados são vítimas de acidentes inexplicáveis. Uma longa e difícil investigação policial vai tentar juntar os fios soltos e chegar ao autor destes crimes. Em seu quinto romance policial, Sonia Roiter Stycer combina lembranças pessoais com muita imaginação para criar uma intrigante história, ambientada em um Rio que não existe mais, mas é facilmente reconhecível.

A viúva e outros contos

R$9,90

Livro de estreia da carioca Zoraya Cesar.

Contos de cunho policial, fantástico ou vida cotidiana – em seu aspecto frágil, engraçado ou trágico. Cenas aparentemente banais, outras nem tanto, revelam o que a velocidade do dia a dia não nos deixa ver. Esse talvez seja o grande mérito das histórias reunidas em A viúva e outros contos: desacelerar a passagem do tempo para que possamos compreender que é na aparente repetição cotidiana que a vida cria e ganha significados.

Uma mulher de meia idade beija um desconhecido na boca; um homem odeia a vizinha que alimenta os pombos; uma mulher planeja a morte do marido para ficar com seu dinheiro. Para Zoraya Cesar, a vida não é tão simples quanto parece.

As bruxas do lago Léman

R$14,90

Até 1782, nos castelos à beira do lago Léman, entre a França e a Suíça, cerca de 5 mil mulheres foram julgadas e condenadas por bruxaria. A grande maioria, após torturas e sofrimentos, levada à fogueira. Em plena filmagem de seu primeiro documentário – As bruxas do lago Léman – a jovem cineasta parisiense Diane recebe a notícia que seu pai biológico (que ela pouco conhecera) foi encontrado morto, em circunstâncias estranhas, na ilha de Santa Catarina, também conhecida como ilha das bruxas. Guiada por impressionantes coincidências e “serendipidades”, Diane mergulha de corpo e alma numa jornada em busca de seu passado, da verdade sobre a morte de seu pai, e de um laço que una destino, poesia, arte e bruxaria.

Crimes em vermelho

R$7,90

Todas as vidas, por mais simples que possam parecer, guardam segredos e, invariavelmente, eles são a causa de todas as mortes. O que existe em comum entre obras de arte, dois corpos mutilados em forma de cruz e um líquido vermelho? Aparentemente nada os liga, exceto aquilo que se encontra no passado obscuro, nas profundezas da alma. E é esse quadro de destruição e morte que encontram o investigador Ulisses e o misterioso Dr. Foster, um psiquiatra forense que almeja ser uma estrela da literatura. Eles devem encontrar o autor dessas atrocidades, isso se ele não os encontrar antes. Crimes em vermelho é a saga desses dois homens que buscam respostas para tantas perguntas, além de se depararem com tantas surpresas e reviravoltas inesperadas ao longo de sua insólita aventura.

Encarcerado

R$9,90

Encarcerado é um romance contemporâneo que se passa em dois tempos: o primeiro em 1978, no início da abertura do país após o regime militar, e o segundo no ano 2000, com alguns resquícios e revisões do regime ditatorial. O fio condutor é a vida de um homem, aparentemente indigente, que foi preso sem maiores provas no período final da ditadura e, vinte anos depois, sairá da prisão pelo trabalho de um defensor público. Nosso protagonista não tem nome ou identidade e parece ter sofrido um trauma muito grande. Sujo, desorientado e vivendo nas ruas há semanas, este homem vai se entregar à polícia por um crime que acredita ter cometido. O seu encarceramento é físico e psicológico. Durante os vinte e dois anos em que permanece preso, ele luta para descobrir a própria identidade e descobre uma saída na escrita. No calor dos dias, vai forjar com cuidado o seu próprio romance que terá como modelo uma das primeiras novelas de Dostoiévski, A dona da casa. Perdido entre sua triste realidade e a ficção do escritor russo, este encarcerado tentará avivar sua memória para investigar o seu passado e reconstruir o crime que imagina ter cometido. Cabe ao leitor unir os fios que ligam a vida deste escritor maduro e atordoado do ano 2000 à existência do jovem sonhador e estudante de letras que viveu em meio às agitações, enchentes e movimentos de 1978.

Júlia

R$19,90

Júlia foi sequestrada quando acreditou num imaginário emprego como recepcionista de um transatlântico de luxo. Traficada e transformada em escrava sexual, foi vendida e revendida para várias quadrilhas da Ásia e da Europa. Depois de anos passando pelas mais variadas formas de sofrimentos e humilhações, foi novamente comprada pela mesma organização criminosa que a sequestrou, e foi trazida de volta para a América. Escapou do cativeiro e…

Mortes no Arpoador

R$11,90

Seria apenas mais um dia de sol na orla carioca se o corpo de uma menina não fosse desenterrado na praia. A criança era neta de um homem muito poderoso. Sua morte pode estar ligada a outros crimes e a um passado que o Rio prefere esquecer.

Um assassino está à solta e não parece disposto a parar. Quem segue suas pistas é uma jornalista escolada nas nuances e contradições da Cidade Maravilhosa. Em seu caminho, vai cruzar com um misterioso surfista, um calejado profissional do Instituto Médico Legal, um sobrevivente da luta armada contra a ditadura, um líder do tráfico e outros personagens que podem ajudar a desvendar a trama. Ou tornar tudo ainda mais tortuoso e ameaçador.

Nove tiros em Chef Lidu

R$14,90

Esta apresentação, redigida por mim, João Anzanello Carrascoza, tem um só objetivo: incentivar você, leitor, a saltar logo para as páginas de “Nove Tiros em Chef Lidu”, romance policial de Paula Bajer Fernandes. Uma obra que tem tudo para magnetizar a imaginação de quem gosta de tramas engenhosas, mas que, dispensando os cenários exóticos – o desfecho todavia será em Paris –, emergem do cotidiano de cidades como São Paulo. E nada deixam a desejar aos clássicos do gênero, ainda que não sigam a sua receita. Sim, a história relatada por Elvis Prado Lopes, auxiliar do Dr. Magreza, delegado que conduz a investigação sobre o assassinato do dono da Brasserie Lidu, plasma às avessas o estilo detetivesco. Elvis é escrivão, mas ao contrário do hermetismo dos inquéritos, seu relato é direto, límpido, com diálogos coloquiais, e o romance é a “sua” versão, não oficial (mas depois aceita?), da história. Oposto a Bartleby, o escrivão de Melville e sua inércia (“acho melhor não”), Elvis não se contenta com as diligências do Dr. Magreza e sai em ação, por conta própria, para descobrir quem matou Chef Lidu. Aliás, Elvis se vale de muitos parênteses (pistas falsas?), revelando uma voz que o tempo inteiro ironiza e homenageia o cânone do gênero. Assim, todos os personagens relevantes são suspeitos: Darlene, a mulher de Lidu (com ciúmes de Monalisa, nova funcionária da brasserie), Monalisa (de olho na posição da outra?), Ronald, namorado de Monalisa (será que ela é amante de Lidu?) e até mesmo o Dr. Magreza (que, na juventude, teve um caso com Darlene). Enfim, eis uma teia de relações que faz a narrativa avançar em vertigem, com referências explícitas e veladas aos heróis noir, levando o leitor a rir e a desconfiar de tudo e de todos. “Nove Tiros em Chef Lidu”, de Paula Bajer Fernandes: romance policial que vai garfar a sua atenção da primeira à última página. Digo e dou fé.

O escritório

R$11,90

O Escritório trata da história de dois jovens advogados, sócios de um grande escritório, que se envolvem em uma trama de traições, sexo, dinheiro e suspeitas, com surpresas que se intercalam à medida que a personalidade de cada envolvido se revela, cujo final trará mais dúvidas do que certezas ao leitor. Quanto o poder e o dinheiro podem influenciar as relações sociais? Quanto os interesses obscuros podem interferir no destino das pessoas? Quanto a mentira pode desmanchar ou criar relacionamentos? Quem é inocente e quem é culpado? Há espaço para dúvidas quando o assunto é ética? A sucessão de fatos e possibilidades em ritmo acelerado alimenta as expectativas até a última página.

O homem da casa verde

R$28,90

Quem é este ser tão misterioso que tanto apavora os moradores daquela Vila? “A terapeuta holística o definia apenas como um místico que tinha estátuas egípcias e de extraterrestres em sua casa. A bióloga o definia como um homem ecologicamente correto, um ativista ambiental, admirador da natureza, possuidor de uma vasta diversidade de plantas em seu quintal. O músico o definia como um talentoso harpista e um artista plástico amador. A religiosa o definia como um seguidor de Satã, senão o próprio. Flor o definia como um ser bizarro, já Péricles lhe via apenas como alguém misterioso”.

O legado de Capitu

R$19,90

Um boêmio professor universitário já aposentado vive uma pacata rotina em Berlim, às voltas com suas pesquisas em literatura brasileira. Numa madrugada qualquer, porém, um telefonema misterioso irá virar sua vida de pernas para o ar: do outro lado da linha (e do oceano), um agente da Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, precisa desvendar um rocambolesco mistério, envolvendo um senador da República brasileira e seu arquinimigo político, um deputado federal, com um crime não desvendado do passado, maçonaria e um jornalista sequestrado. E só um especialista em Machado de Assis pode ajudá-lo.

Em seu primeiro romance policial, o poeta e crítico literário Flávio Aguiar nos oferece uma trama complexa, ambientada entre Berlim, São Paulo e Porto Alegre e apimentada por escândalos políticos, suspense, digreções sobre alta literatura e uma inesperada grande paixão. Com personagens cativantes – ora cômicos, ora desprezíveis, ora adoráveis –, o mistério vai aos poucos se revelando ao leitor, quase como num convite para revisitarmos o pensamento dessa mulher em milhares que sempre será Capitu.

O livro é uma coedição Boitempo e e-galáxia.