ditadura

50 anos daquele 64

R$9,90

50 anos daquele 64 é o fanzine que o Coletivo Martelinho de Ouro preparou para pensar o Golpe de 1964. Idealizado por Marcelino Freire para ser distribuído na Vigília pela Liberdade, que aconteceu em São Paulo, no Espaço dos Satyros, entre 30 de março e 1º de abril de 2014, traz contos, crônicas e ilustrações sobre medo e falta de liberdade no período da ditadura.

O projeto gráfico e as ilustrações são de Rodrigo Terra Vargas. A organização é de Regina Junqueira. O Coletivo Martelinho de Ouro é formado por Concha Celestino, Cris Gonzalez, Deborah Dornellas, Eliana Castro, Fatima Oliveira, Flávia Helena, Gabriela Colombo, Gabriela Fonseca, Izilda Bichara, Lucimar Mutarelli, Paula Bajer Fernandes, Regina Junqueira, Silvia Camossa e Teresinha Theodoro.

A máquina Pinochet e outros ensaios

R$14,90

A Máquina Pinochet e outros ensaios é um coletânea de textos críticos da escritora chilena Diamela Eltit, uma das grandes vozes do feminismo latino-americano. Durante a ditadura chilena, Eltit foi uma das criadoras do coletivo CADA (Colectivo de Acciones de Arte), responsável por utilizar a cidade como cenário de uma arte engajada e inovadora. Autora de romances importantes como “Lumpérica”, Eltit é também uma ensaísta delicada e poderosa, atenta a situações em que o corpo é o próprio palco da política. Os ensaios reunidos neste livro, traduzidos por Pedro Meira Monteiro, organizados e prefaciados por Meira Monteiro e por seu colega em Princeton, Javier Guerrero, trazem a voz única de Eltit para o público brasileiro, no momento em que é também lançado o seu primeiro romance em português.

Encarcerado

R$9,90

Encarcerado é um romance contemporâneo que se passa em dois tempos: o primeiro em 1978, no início da abertura do país após o regime militar, e o segundo no ano 2000, com alguns resquícios e revisões do regime ditatorial. O fio condutor é a vida de um homem, aparentemente indigente, que foi preso sem maiores provas no período final da ditadura e, vinte anos depois, sairá da prisão pelo trabalho de um defensor público. Nosso protagonista não tem nome ou identidade e parece ter sofrido um trauma muito grande. Sujo, desorientado e vivendo nas ruas há semanas, este homem vai se entregar à polícia por um crime que acredita ter cometido. O seu encarceramento é físico e psicológico. Durante os vinte e dois anos em que permanece preso, ele luta para descobrir a própria identidade e descobre uma saída na escrita. No calor dos dias, vai forjar com cuidado o seu próprio romance que terá como modelo uma das primeiras novelas de Dostoiévski, A dona da casa. Perdido entre sua triste realidade e a ficção do escritor russo, este encarcerado tentará avivar sua memória para investigar o seu passado e reconstruir o crime que imagina ter cometido. Cabe ao leitor unir os fios que ligam a vida deste escritor maduro e atordoado do ano 2000 à existência do jovem sonhador e estudante de letras que viveu em meio às agitações, enchentes e movimentos de 1978.