Ficção

História natural

R$4,90

Com erudição e técnica, Gustavo Pacheco constrói um intrincado e mordaz retrato dos museus norte-americanos, mas também do que é ser humano na era da reprodutibilidade.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Histórias da guerra

R$14,90

“Não é comum em poesia a publicação de livros que realmente interessam, como é o caso aqui. Mas só para os que estão preparados para pôr em questão suas grandes e pequenas certezas mais preservadas. O trabalho de Charles Bernstein é desses capazes de efetivamente desestabilizar variados campos de práticas e criações, formas arraigadas de pensamento, ideias comuns naturalizadas, imagens corriqueiras, sentidos admitidos, sintaxes previsíveis, aberturas e desfechos notórios.”

É assim que o também poeta Ronald Polito abre de forma contundente o prefácio inédito da seleção de poemas, ensaios e entrevistas de “Histórias da guerra”, do poeta norte-americano Charles Bernstein.

Bernstein é voz central na poesia mundial contemporânea. Seus poemas e ensaios foram traduzidos em mais de cem antologias e periódicos no México, Argentina, Cuba, Brasil, Noruega, Suécia, Finlândia, França, Alemanha, Áustria, Sérvia, Montenegro, Grécia, Espanha, Portugal, Rússia, China, Coréia e Japão. Nos últimos trinta anos, foram mais de duzentas as leituras e palestras, apresentadas no mundo todo, em países como França, Finlândia, Dinamarca, Itália, Portugal, República Tcheca, Alemanha, Áustria, Sérvia, Espanha, Canadá, Cuba, Brasil, Inglaterra, Nova Zelândia e Estados Unidos. Com Bruce Andrews, editou a já mítica revista L=A=N=G=U=A=G=E. Hoje, Bernstein detém a cadeira Regan de professor de inglês da University of Pennsylvania.

Esse livro incomum ainda traz a voz de outro importante poeta, Régis Bonvicino, organizador e tradutor do livro, e principal responsável pela divulgação da obra de Bernstein no Brasil.

Homens

R$14,90

De A a Z, homens de todos os tipos. Para todos os gostos. Reunidos em um mesmo livro. Escrito por uma mulher que sabe o que quer. Solta o verbo na medida. Certa e concisa.

Sylvia Loeb é minha amiga. Ainda bem. Explico: a agudeza com que ela mergulha no universo masculino. Na alma do macho ferido. Do macho amado. Machucado. Uma galeria viril de personagens líricos.

Sim, não é uma reunião de contos raivosos. Vingativos. É um novo olhar lançado. Com precisão e delicadeza. Inclusive ao próprio universo feminino. Sem ser – longe de ser – prosa de “mulherzinha”, aviso. E digo: é literatura das boas. Essa que vai nos levando por outros caminhos. Inaugurando, a cada frase, outros sentidos.

Lê-se rapidinho. De Adão a Zenon é um salto. Às vezes mortal, às vezes apenas um salto. De carinho. É um livro afetivo, creio. Um testamento para todos os sexos.

Lembra-me, de alguma forma, escritoras como Ivana Arruda Leite, que escreveu Falo de Mulher. Ou até as Mulheres geradas por Eduardo Galeano. Sylvia, nesta sua mais que bem-vinda criação, filia-se a esses dois autores, digamos, no que há de melhor neles: pensamento, provocação, evocação. E sensibilidade à pele, ao toque, ao desmanche.

Livro para deixar qualquer leitor nu. Explico: a cada uma das mininarrativas, foi esta a sensação que eu tive durante a leitura. A de que a autora, misteriosamente, e com que requinte, veio e tirou, sem medo, a roupa de todos nós. Homens, humanos, enfim, a sós.

Marcelino Freire

Iara e outros

R$14,90

“Era em Botafogo. Numa rua sombria de casarões velhos e figueiras. Mais uma casa reformada num gênero que se pretendia original, buscando seduzir o público pela ino­vação. Nem restaurante nem boate, um palco de teatro com mesas na plateia e serviço de bar.

O tamanho era o de um cinema médio e nas paredes laterais se espalhavam, em exposição, fotografias emolduradas em espelho. Cada noite uma atração diferente a se repetir nas semanas seguintes do mês: a amiga sempre às quartas, dizia o programa que deram para Iara na entrada.”

Assim começa Iara e outros, de Marina Slade.

ilhós

R$11,90

Numa mistura um pouco estonteante de delicadeza e crueldade, entre um fundo lírico e uma prosa seca, os contos de ilhós exploram o desafio proposto para a autora: um texto dividido em duas partes, com dois personagens, cada um em uma parte. Em uma delas o personagem só vive no tempo e, na outra, o personagem só vive no espaço. É partindo dessa aparente limitação formal que a autora explora questões já presentes em seu premiado livro Sem vista para o mar (contos de fuga).

Este livro faz parte do Selo JOTA, que tem coordenação e curadoria de Noemi Jaffe. A ideia original desta coleção partiu do pioneiro e consagrado Oulipo, grupo de escritores entre os quais se incluíam Italo Calvino, Raymond Queneau e Georges Perec. Todos os livros do JOTA partem de um desafio, de restrições narrativas que, por paradoxal que pareça, atuam de maneira a incrementar o texto ficcional.

 

Impeachment

R$9,90
O julgamento do presidente bolsonaro no senado federal.
O que aconteceria se o Senado Federal cassasse o mandato do presidente Jair Bolsonaro por crimes de responsabilidade e crimes contra a humanidade? Mix de história alternativa e escrita não-criativa, o texto de Impeachment é um tecido de citações que imagina um presente alternativo em que…

Ingressos para um naufrágio e outros contos

R$9,90

Ingressos para um naufrágio e outros contos reúne uma coleção de 14 histórias nas quais os personagens são tragados por eventos absurdos que rompem com os limites da realidade cotidiana. Fernando Joner narra de forma tragicômica histórias que tentam responder grandes questões existenciais: Como seu Antônio poderá saltar do avião se seu guarda-chuva está quebrado? E se o executivo terceirizasse seu trabalho para os homenzinhos que saíram da tomada? Como se livrar de uma segunda boca que um dia apareceu na bochecha e resolveu falar? E se chocolate fosse sexo? Onde teriam parado as obras perdidas de Malevich?

Insônia

R$14,90

Numa cidade apinhada de prédios, Insônia (menção honrosa no Prêmio Sesc de Literatura) proporciona encontros furtivos nas janelas dos apartamentos. E, no relance desses olhares, histórias se constroem e expõem o que há de mais obscuro nas noites em claro. Num prédio em que ninguém dorme, a ausência do sono proporciona concretude aos sonhos mais estranhos. Tal qual a lógica de um edifício, os enredos de Insônia se superpõem numa armação de intrigas que tem como base o cotidiano de pessoas que vivem juntas, mas não se conhecem. E é no sutil encontro que existe em estar vendo e ser visto que essas histórias se cruzam e proporcionam concretude à madrugada de nossos medos.

Iracema

R$9,90

Clássico entre os clássicos de José de Alencar, Iracema integra trilogia indianista juntamente com O guarani e Ubirajara. A história de amor de Iracema com Martim foi publicada em 1865. Esta edição da obra inclui, além da íntegra do romance, o conjunto de textos escritos por José de Alencar para apresentá-lo ao leitor: notas, cartas e o pós-escrito à segunda edição.

A coleção CLÁSSICOS DA LITERATURA deseja tornar disponíveis obras representativas das literaturas de língua portuguesa. Leitores interessados, professores e estudantes encontrarão aqui textos cuidadosamente estabelecidos acompanhados de rico aparato crítico…

Jogos ben(ditos) e folias (mal)ditas

R$69,00

“Diante dos deliciosos e riquíssimos contos deste livro de Kátia Gerlach, o corpo do leitor, aparentemente inerte, está na verdade flutuando por passagens e paisagens que lhes dão a possibilidade da presença simultânea. A física quântica pode lhe provar isso. E é exatamente com as vicissitudes do mesmo espaço-tempo que Kátia magistralmente joga em seus contos. Kátia respira literatura e sua literatura exala muitas vidas. São vidas que saltam das folhas deste livro, as quais, sem pestanejar, convido ao leitor inalar, porque estes contos engradecem nossos espíritos e nos dão asas que quebram as parcas linearidades do ilógico cotidiano. Para o Bem e para o Mal.”

Thiago Mourão

Júlia

R$19,90

Júlia foi sequestrada quando acreditou num imaginário emprego como recepcionista de um transatlântico de luxo. Traficada e transformada em escrava sexual, foi vendida e revendida para várias quadrilhas da Ásia e da Europa. Depois de anos passando pelas mais variadas formas de sofrimentos e humilhações, foi novamente comprada pela mesma organização criminosa que a sequestrou, e foi trazida de volta para a América. Escapou do cativeiro e…

K ou como escrever paz em chinês

R$4,90

“O professor conheceu a garota no quilômetro 330 da via Anhanguera, quando voltava de um fim de semana chatíssimo no interior. A chuva de vento chacoalhava tanto seu carrinho popular, que ele resolveu parar num posto de gasolina. Ao entrar na loja de conveniência, viu a moça abrigada sob o toldo, com uma mala pequena a seus pés.” Assim começa K, uma sensual narrativa de Luiz Roberto Guedes, um autor que trafega por diversos gêneros literários com maestria. Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

L’Ascension, O sia, O Cristal do Milagre chinês

R$5,90

No desconcertante L´Ascension, O Sia, O Cristal Do Milagre Chinês, o quarto livro do poeta, compositor e dramaturgo Luciano Garcez (ABC, 1972), temos uma espécie de sátira em forma de diálogo platônico, misturada à poesia, à pop-art-naïf involuntária que a internet gera (os memes, os Selfies) e à música (absolutamente indefinida em seu estilo). A obra carrega em si, nas suas 47 páginas, talvez a suma irrequieta da Poética de Garcez, que está em, obstinadamente, transgredir gêneros artísticos, estilos conformados e as linguagens, elas e nelas mesmas – trabalhar “a mão livre” (sem crase), borrando qualquer contorno diccional possível. Para Armando Lobo, “Garcez junta os estilhaços da pós-modernidade, dando um sentido profundo a eles, porque não visível – apesar de claramente perceptível”. Seu ofício de “desmanche” e “recomposição” se dá, assim, não apenas no âmbito formal – deste ou daquele experimentalismo mais em voga – mas dentro dos próprios conceitos que a obra comenta, isto é, do conteúdo dela em si. No dizer de Marcelo Tápia sobre o modus literandi do poeta-músico, haveria nele um procurado “(…) caos que almeja transformar-se por si só em esfera musical, mas insiste em permanecer no plano da palavra entreouvida, do pensamento entrecortado, da paisagem fragmentada, do tempo descontínuo – este procura transcorrer no fluxo do discurso, que, no entanto, quebra-se na condição ilógica de sua natureza transitória, interrupta, afeita à relativização dos espaços (…)”. Espaços sem pesos só para, depois, na des-obra em questão, vermos um tanto surpresos a aparição derrisória e improvável de Olavo de Carvalho, se despregando de um Gramsci muito venerável, ao som do “Canto da Sereia Espartana Sobre a Pedra de Âmbar”, que terminará num coral, com partitura inclusa, a quatro vozes, onde Hölderlin é adulterado sem remorsos como mercadoria paraguaia – de onde só poderemos concluir assim, e juntos com Mariana L. Löhnhoff, no prefácio do livro, que: “(…) Não adivinhamos sequer qual o objetivo do autor ao escrever – e descrever – suas personagens e sua obra. Apenas ouvimos ecos reduzidos da realidade nesta outra “sobrevida” literária, numa suposta transposição carnavalizada, e implacável, dela, a realidade.”

Levante

R$14,90

O poemista em prosa, em tom menor, como sempre, subterrâneo, prossegue promovendo suas pequenas e irrelevantes revoltas. O título do livro, capcioso, anota Maria Rita Kehl, pode induzir a engano. Antes de levante, se poderia aventar capoeirice: “Airton não usa trabuco, mas é bom de navalha. Daquelastão afiadas que o leitor nem sabe de onde veio o golpe: vai ver, já está sangrando”.

Linhas

R$30,00

Linhas é o livro de estreia da poeta Nicole Cristofalo.

Na primeira parte, são impressas linhas assimétricas, dissonantes, que buscam, por meios de temas diversos, ressignificar desde aspectos triviais do cotidiano até as inquietações provocadas pela infância e pela morte, preenchendo a sensação de “esvaziamento” de sentido agambeniana (a ideia de existir sem viver), tornando-os experiências.

Na segunda parte, as linhas se tornam simétricas, consonantes, e encontram na…

Lizandra – A meia que queria ser touca

R$11,90

O mundo pode parecer muito emocionante quando visto do alto, e era isso o que Lizandra queria. Deixar de andar nos pés, que é onde ficam as meias, mesmo aquelas especiais como Lizandra, e passar a caminhar na cabeça das pessoas, para assim ver as coisas de cima! Até que algo acontece e faz com que Lizandra reflita sobre o que de fato é bom.

 

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