Ficção

Loucura de estimação

R$14,90

Loucura de estimação é uma doença afetiva da qual você não consegue se curar, uma paixão sem tréguas, um vício agridoce que te alimenta e te devora. Apesar de essa criatura não te amar, de ela não te querer e de todos os enganos que você vê, ainda assim, estar sob o seu jugo aflito é o que você mais deseja.

Lua das minhas vidas

R$24,99
Lua das minhas vidas é o livro de estreia de Maria do Carmo Brandini na ficção. Com domínio da escrita e na criação de personagens, a autora cria um enredo leve, onde fatos e personagens reais se cruzam com outros fictícios. Uma obra em que o real parece ficção e vice-versa, vai levar você leitor a se deliciar com o bom-humor na composição e diálogos entre os personagens. Da cidadezinha do interior paulista à Suíça e à Irlanda…

Luciferina

R$4,90

“Não precisava mais limpar as privadas, como no colégio em Anápolis. Para as internas que estudavam e moravam de graça, cabiam as tarefas mais duras. Agora, bastava-lhe sorrir, ter paciência e passar o tempo com a patroa que, por sua vez, também gostava de contar histórias.” Com uma aparente simplicidade, Zerbini constrói uma história que é na verdade muitas histórias. Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Manuscritos de água

R$9,90

Neste belo Manuscritos de Água, Rosa nos apresenta, já na dedicatória, os amores que a conduzem. E nas primeiras palavras já nos mostra a intensidade com que os vive.

A partir dali, os caminhos são tortuosos, conduzindo a muitas praias, beiras de rios, cacimbas e sangas. Nestas paisagens nos sentamos ao lado da querida poeta, que nos mostra as observações que faz: águas doces e salgadas, sargaços, aves, nuvens, plantas.

E partindo dessas observações, nos mostra seus (re)significados: amor obstinado e fiel; esperança infinita; coragem teimosa; indignação justa e muitos outros.

Seus textos são curtos, mas não são rasos. Nem frasezinhas-de-efeito bonitinhas pra ganhar atenção em redes sociais, nem “textões” empolados e academicistas destinados a demonstrar erudições nem sempre verdadeiras. Em uma ou duas frases reside um mundo inteiro de emoções, todas elas intensamente verdadeiras.

É delas que resulta este livro denso e sincero, fortemente emocionante.

Mar nos pés

R$9,90

Nesse mar de aparente excessos, bom é sentir que a alma ainda pode se embriagar com a mistura de quintais, galinhas, caboclos, danças e devoção ao amor, onde a magia acontece e ali podemos “nos esvaziar de tudo com o auxílio do vento solto”, apenas.

É de coisas simples, comuns, em palavras ritmadas, que Rafael cria seu universo cheio de pistas para epifanias presentes no cotidiano – O vento sempre aparece no quintal, dando vida às roupas no varal.

Memórias de um tempo não vivido

R$0,00

Neste quase romance, a autora narra sua história familiar a partir de cartas trocadas entre seus pais durante um longo e obrigatório período de separação. Como os acontecimentos ocorreram nos primeiros quatro anos da autora – e meio século antes disso –, pode-se dizer que se trata também de um livro de quase-memória.

Memórias póstumas de Brás Cubas

R$9,90

Memórias póstumas de Brás Cubas marca o início da chamada segunda fase da produção do maior escritor brasileiro, Machado de Assis. A partir desta obra, o leitor tem acesso a uma extravagância ficcional, em que um “autor-defunto” narra suas peripécias, condição que abre possibilidade para problematizar a existência humana e o mundo que a cerca. A novidade de procedimentos de composição, a interpelação desabusada do leitor e a mediocridade do herói fazem com que essa obra seja de grande originalidade na história da literatura mundial.

Metáforas do tempo: a grande noite

R$9,90

Talvez a vida seja curta ou longa demais; e sua linearidade fria comece a se confundir, daí onde era metal e pedra, surge, raízes, ramos e bulbos. Das certezas ao vácuo. Assim se reconfigura aquilo que chamamos de realidade e se reconfigura, formando uma nova teia de sentido. De repente, o que tanto prezávamos se esvai e o sentimento de perda se conforta ao nosso lado.

Qual a novidade?

A obra de Pedro da Mota Pereira, Metáforas do tempo: a grande noite, está prenhe dessas questões, porém não pretende respondê-las. Por vezes as amplificam até torná-las insuportáveis. Cumpre assim um dos destinos da arte: ir contra a reificação humana.

Num de seus poemas, o autor nos oferece um olhar privilegiado sobre trabalhadores de um porto qualquer, congela o tempo, e vemos gotas d’agua evaporando (em suas palavras: …se esvaindo). Imediatamente retornamos desta perspectiva de olhar onisciente e caímos… (como o tombo do anjo divino?), sobre nossa própria vida. O eu lírico, assim nos convida a nos dar outra chance.

Dotado de humanismo marcante, Metáforas do tempo: a grande noite, é orgânico – ainda que digital – e tem grandes requisitos para se tornar livro de cabeceira de seus leitores.

Modos inacabados de morrer

R$14,90

Finalista Prêmio São Paulo de Literatura 2017.

“Você sabe o que é ter treze anos, e vivenciar as asperezas da escola, e se apaixonar pela primeira vez, e ter um corpo que não lhe pertence completamente, que nem sempre obedece ou acomoda. Por isso, enquanto Santiago, o protagonista de Modos inacabados de morrer, não consegue se habitar de todo, premiado na loteria da vida com a inadequação extra da narcolepsia, nós, os leitores, vamos entrando na intimidade dessa juventude que todos encontramos em nós. Capturados pelo ritmo da narrativa, pelas delicadezas deste romance de formação e também pela escolha do autor, saborosa e ainda um tanto rara, de contar a história na segunda pessoa. Aqui, o livro bebe do Bildungsroman moderno e das narrativas contemporâneas que também elegem esta perspectiva narrativa, dialogando, por exemplo, com um dos melhores contos de David Foster Wallace de uma maneira bem íntima.”– Moema Vilela

Moedor de carne

R$29,90

Moedor de Carne é uma coletânea de 64 contos escritos por Eduardo Lisboa, com ilustrações do próprio autor.

Os personagens que habitam e narram os contos interagem com as situações banais do cotidiano de forma performática e às vezes, absurda. Fazem isso com naturalidade e tédio. Alguns moram sozinhos em apartamentos, sentem falta de alguém, querem uma motinha com franjas coloridas no guidão ou gostam do cheiro de fumaça. Outros querem companhia para dividir como faxinam a casa, como aprenderam a falar francês ou como fazer um barquinho de papel.

O leitor adquire intimidade e imerge nesse conjunto de particularidades que ao longo da leitura vai se moldando e fazendo sentido.

Moinho

R$4,90

“Um dia, segui meu pai até a praça em frente à nossa antiga casa – sob o risco de perder-se, já não podia caminhar sozinho. Sentamos em um dos bancos de concreto e ele pegou na minha mão. Começou a tremer como um cão ferido e me abraçou. Disse: eu tenho medo. Medo, pai? Medo. I want to go back home.”

Numa narrativa fragmentada, Julia de Souza constrói um painel de vidas enviesadas, onde a beleza se esconde atrás de um véu difícil de ser penetrado.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Montado no ponteiro grande do relógio

R$14,90

Livro de estreia de Ricardo Filho para o público adulto, lançado exclusivamente em formato digital, Montado no ponteiro grande do relógio recupera a tradição do flâneur: figura que vaga despreocupadamente pela cidade encontrando ao acaso diversas possibilidades de construção de significados. Diferentemente da celebração da metrópole proposta pelo flâneur típico da Belle Époque, Ricardo Filho sabe que a cidade contemporânea acabou por catalisar todas as angústias e crises ainda não evidentes durante aquele início festivo da modernidade urbana. Não haveria mais o que celebrar. Ou haveria?

Com escrita seca e econômica, e certa casmurrice, Ricardo Fillho escreve minicrônicas que a todo momento nos fazem questionar quem é esse narrador que adora Rolling Stones, se entristece com os rumos da cidade de São Paulo e que, apesar de encontrar pequenas alegrias no cotidiano de cidades interioranas, é um homem urbano por natureza. Misturando ódio e lirismo, e um tipo de humor cada vez mais raro porque altamente reflexivo, identificamos no narrador do livro um sujeito capaz de concentrar e expressar todas as dores e as delícias de se viver a experiência caótica, mas irresistível, da vida na cidade.

Se muito do que foi prometido pelos famosos andarilhos parisienses de 100 anos atrás nunca se cumpriu, é certo que Ricardo Filho nos leva a refletir sobre a possibilidade de ainda se celebrar a vida na cidade mesmo com tantas frustrações. Apenas em meio ao caos urbano é possível criar um mínimo de sentido para as nossas vidas neste início de século.

Mortes no Arpoador

R$11,90

Seria apenas mais um dia de sol na orla carioca se o corpo de uma menina não fosse desenterrado na praia. A criança era neta de um homem muito poderoso. Sua morte pode estar ligada a outros crimes e a um passado que o Rio prefere esquecer.

Um assassino está à solta e não parece disposto a parar. Quem segue suas pistas é uma jornalista escolada nas nuances e contradições da Cidade Maravilhosa. Em seu caminho, vai cruzar com um misterioso surfista, um calejado profissional do Instituto Médico Legal, um sobrevivente da luta armada contra a ditadura, um líder do tráfico e outros personagens que podem ajudar a desvendar a trama. Ou tornar tudo ainda mais tortuoso e ameaçador.

Não

R$9,90

Bem-vindo ao big bang verbal de Jaime Brasil, leitor. Com seu título peremptório e sua recusa programática do lirismo institucional — em que certa poesia ainda teima em se escrever “flores” —, o poeta de “Não” recolhe os estilhaços do mundo, ciente de que “estão com defeito todos os fechos da realidade”, e descrente de alumbramentos. Irmanando-se à antipoesia de Nicanor Parra, Brasil procede também pelo método eliotino da montagem, disparando imagens e espraiando seu delírio progressivo numa profusão de poemas sem título, brindando “ao mais ou menos que temos/antes que eu me dê por satisfeito”. Porém, o poeta cético não corre esse risco: “nunca tive uma fase de oásis”, afirma, “pois tudo na areia é caminho”; no entanto, prefere, “de grão em grão, fabricar meu próprio deserto”. Esse verso axiomático bem poderia definir a ars poetica de JBF, cuja práxis se compraz também na orquestração de células sonoras ou de palavras contíguas, bebendo de um “oceano abissal de absinto”, num “absoluto luto diário, que soluça sem solução”. Girando sem cessar na constelação de signos, “mordendo a carne de utopias recém-abatidas”, o poeta percorre o “caos cotidiano que parece natural e civilizado”, e nos adverte que “é do curtume que saem os meus mais caros perfumes”. A cada passo, relances da realidade vão rompendo o véu de Maya, e o poema dá conta de que “a fé move montanhas de dinheiro / e exércitos marcham sobre cadáveres de crianças”. Nessa litania laica, em que a poesia passa por ”sussurro rouco reverberando no oco de um coco / mas é o que tenho a oferecer”. o poeta recusa ainda qualquer conciliação: “pensar se depois do fim vai ser legal? / quero não, querubim”. No entanto, ao fim e ao cabo, “cada um se mostra conforme se esconde”, e ela, poesia, aflora sempre: “ara o ar, esculpe a água, fluidifica a terra”; assim como “uma nuvem grávida dá à luz um arco-íris”. Sim, a criação é contínua no universo negativista de Jaime Brasil.

Texto de Luiz Roberto Guedes.

Não suma

R$4,90

“Às vezes gostar de mulher também é uma doença. Quem me disse, e mais de uma vez, foi o Pedro. Nunca o chamei pelo nome artístico, não vou chamar agora.” Assim começa o divertido e contundente conto de Luís Henrique Pellanda, um dos grandes contistas e cronistas da nova geração.

Pellanda nasceu em Curitiba (PR), em 1973. É escritor e jornalista, formado pela PUC-PR. Escreveu os livros O macaco ornamental (contos, Bertrand Brasil, 2009), Nós passaremos em branco (crônicas, Arquipélago Editorial, 2011) e Asa de sereia (crônicas, Arquipélago). Foi cronista e co-editor do site Vida breve, de 2009 a 2011, e subeditor e colunista do jornal literário Rascunho, de 2005 a 2011. Editor do blog de literatura e música Eletroficção, também é cronista da revista Topview e colaborador da Gazeta do Povo, do Rascunho e do Suplemento Pernambuco. Como repórter, teve passagens pelos jornais Primeira Hora e Gazeta do Povo, onde trabalhou nas editorias de cultura.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

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