Autor(a)

Régis Bonvicino

Poeta, tradutor e crítico literário nascido em São Paulo, capital. Formado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1978. Seus três primeiros livros são reunidos na obra Primeiro Tempo, em 1995, em edição da coleção Signos, dirigida pelo poeta Haroldo de Campos (1929-2003). Dois anos depois a editora norte-americana Sun & Moon Press lança a antologia individual de seus poemas, Remote Identity. Dirige, em parceria com o poeta norte-americano Charles Bernstein (1950) e o professor e crítico literário Alcir Pécora, a revista de poesia Sibila.

Livros do(a) Autor(a)

A música muito além do instrumento

R$0,00

Antologia de poetas da língua portuguesa? Poema lúdico? Poema-colagem?

São várias as possibilidades de leitura deste poema de apropriações que cita os nomes centrais de uma possível antologia. Mas, se por um lado o gesto de Bonvicino não apaga as autorias dos textos dos quais se apropria, bem como seus núcleos de significados, por outro cria novos sentidos para eles. O resultado, paradoxalmente, é um texto autoral.

O título do livro, também ele uma apropriação de um verso de Henriqueta Lisboa, talvez seja a chave para esse enigmático poema daquele que foi considerado pelo crítico Alcir Pécora como um dos maiores poetas brasileiros vivos.

Ouçamos então a música de Régis Bonvicino para muito além do(s) instrument(s).

Deus devolve o revólver

R$19,90

Libreto do álbum Deus devolve o revolver reúne 16 poemas inéditos de Régis Bonvicino. Nas palavras do crítico Alcir Pécora, que assina o prefácio, são “poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia”.