Autor(a)

Paula Bajer Fernandes

Paula Bajer graduou-se em direito na Faculdade de Direito da USP, onde também fez mestrado e doutorado na área de direito processual penal.
Foi advogada e Procuradora do município de São Paulo. Ingressou no Ministério Público Federal em 1995 e hoje é Procuradora Regional da República em São Paulo. Foi membro da diretoria do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e Coordenadora-chefe da Revista Brasileira de Ciências Criminais, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.
Publicou Ação penal condenatória (Saraiva, 2a ed. 1998), Igualdade no direito processual penal brasileiro (Revista dos Tribunais, 2001), além de artigos em livros, revistas e boletins na área jurídica.
Publicou os romances Viagem sentimental ao Japão (Rio de Janeiro, Apicuri, 2013) e o policial Nove tiros em Chef Lidu (Rio de Janeiro, Circuito, 2014, também em e-book, pela e-galáxia).

Livros do(a) Autor(a)

50 anos daquele 64

R$9,90

50 anos daquele 64 é o fanzine que o Coletivo Martelinho de Ouro preparou para pensar o Golpe de 1964. Idealizado por Marcelino Freire para ser distribuído na Vigília pela Liberdade, que aconteceu em São Paulo, no Espaço dos Satyros, entre 30 de março e 1º de abril de 2014, traz contos, crônicas e ilustrações sobre medo e falta de liberdade no período da ditadura.

O projeto gráfico e as ilustrações são de Rodrigo Terra Vargas. A organização é de Regina Junqueira. O Coletivo Martelinho de Ouro é formado por Concha Celestino, Cris Gonzalez, Deborah Dornellas, Eliana Castro, Fatima Oliveira, Flávia Helena, Gabriela Colombo, Gabriela Fonseca, Izilda Bichara, Lucimar Mutarelli, Paula Bajer Fernandes, Regina Junqueira, Silvia Camossa e Teresinha Theodoro.

Achados e perdidos

R$14,90

Em Achados e Perdidos, primeiro livro do Coletivo Martelinho de Ouro, treze escritoras relatam venturas e desventuras relacionadas a coisas, pessoas e sentimentos que sumiram ou surgiram no cotidiano.

Perder o chão, a hora, a virgindade, a memória, a dignidade; achar uma pista, um velho amor, uma cobra, a dentadura. Impossível, nestes 42 contos, o leitor não se identificar e se deleitar com as situações. Dramáticas, cômicas, poéticas, realistas, fantasiosas, as pegadas são tão variadas quanto os estilos e os objetos em questão.

A primeira edição impressa de Achados e Perdidos, Editora RDG, esgotada, foi lançada na Balada Literária de 2013, evento sob curadoria de Marcelino Freire.

Asfalto

R$5,90

Seria apenas mais um dia de sol na orla carioca se o corpo de uma menina não fosse desenterrado na praia. A criança era neta de um homem muito poderoso. Sua morte pode estar ligada a outros crimes e a um passado que o Rio prefere esquecer.

Um assassino está à solta e não parece disposto a parar. Quem segue suas pistas é uma jornalista escolada nas nuances e contradições da Cidade Maravilhosa. Em seu caminho, vai cruzar com um misterioso surfista, um calejado profissional do Instituto Médico Legal, um sobrevivente da luta armada contra a ditadura, um líder do tráfico e outros personagens que podem ajudar a desvendar a trama. Ou tornar tudo ainda mais tortuoso e ameaçador.

Nove tiros em Chef Lidu

R$14,90

Esta apresentação, redigida por mim, João Anzanello Carrascoza, tem um só objetivo: incentivar você, leitor, a saltar logo para as páginas de “Nove Tiros em Chef Lidu”, romance policial de Paula Bajer Fernandes. Uma obra que tem tudo para magnetizar a imaginação de quem gosta de tramas engenhosas, mas que, dispensando os cenários exóticos – o desfecho todavia será em Paris –, emergem do cotidiano de cidades como São Paulo. E nada deixam a desejar aos clássicos do gênero, ainda que não sigam a sua receita. Sim, a história relatada por Elvis Prado Lopes, auxiliar do Dr. Magreza, delegado que conduz a investigação sobre o assassinato do dono da Brasserie Lidu, plasma às avessas o estilo detetivesco. Elvis é escrivão, mas ao contrário do hermetismo dos inquéritos, seu relato é direto, límpido, com diálogos coloquiais, e o romance é a “sua” versão, não oficial (mas depois aceita?), da história. Oposto a Bartleby, o escrivão de Melville e sua inércia (“acho melhor não”), Elvis não se contenta com as diligências do Dr. Magreza e sai em ação, por conta própria, para descobrir quem matou Chef Lidu. Aliás, Elvis se vale de muitos parênteses (pistas falsas?), revelando uma voz que o tempo inteiro ironiza e homenageia o cânone do gênero. Assim, todos os personagens relevantes são suspeitos: Darlene, a mulher de Lidu (com ciúmes de Monalisa, nova funcionária da brasserie), Monalisa (de olho na posição da outra?), Ronald, namorado de Monalisa (será que ela é amante de Lidu?) e até mesmo o Dr. Magreza (que, na juventude, teve um caso com Darlene). Enfim, eis uma teia de relações que faz a narrativa avançar em vertigem, com referências explícitas e veladas aos heróis noir, levando o leitor a rir e a desconfiar de tudo e de todos. “Nove Tiros em Chef Lidu”, de Paula Bajer Fernandes: romance policial que vai garfar a sua atenção da primeira à última página. Digo e dou fé.